A Vanessa, do blog Fio de Ariadne, propôs uma blogagem coletiva para homenagear "àquela que deu início à confusão": nossas mães, claro.
Acho justo contar como começou o dia das mães da minha mãe, a Maria de Fátima, ou Teca, como todos a conhecem, e creio que este está passando longe de ser um dia das mães perfeito.
Tudo começou pouco mais da meia noite, quando senti que a gripe que tive semana passada, e que me parecia curada, estava voltando com força total. Com o peito pesado (quem tem bronquite asmática sabe bem do que estou falando) fui deitar bem mais cedo que de costume para um sábado, bem agasalhado e com a esperança de que estaria bem hoje de manhã.
Mas que nada. Lá pelas três da madrugada acordei assustado, com a cabeça doendo muito e o peito pesado ainda mais pesado. No mesmo instante tive uma certeza: era falta de ar. Acordei meu irmão que acordou minha mãe, então se iniciou a rotina de quem tem filho com bronquite: procurar atendimento médico o mais rápido possível, fazendo massagem nas costas dele para que respire melhor.
Morar numa cidade de interior com menos de 3 mil habitantes tem suas (algumas vezes muitas) desvantagens, como a falta de pronto socorro. O mais próximo fica a 60 km, em Presidente Prudente. Minha mãe quis ligar para chamar uma ambulância, insisti que não estava tão ruim assim, bastava tomar a medicação na farmácia que ia melhorar. Ela, claro, relutou, mas dei o melhor sorriso que pude e ficou decidido: iríamos à farmácia. E não, a farmácia daqui não fica plantão, o jeito é se esguelar embaixo da janela do farmacêutico, mas isso não é um problema, mãe faz de tudo para ajudar um filho.
Depois de tomar duas injeções fomos pra casa - no carro do farmacêutico (esta é uma vantagem de se morar em cidade pequena), adormeci rápido e acordei quase agora um pouco melhor.
Queria postar alguma coisa mais elaborada, mas me faltam forças, terminando aqui vou me deitar. Só lerei o post dos outros participantes amanhã, então até lá. Ah, a Vanessa publicou um excelente post que fala sobre o que é ser mãe aqui, não deixe de ler. E aqui você vê os links para os outros participantes.
E não, uma "mera" crise asmática não é - nem foi - desculpa para deixar minha mãe sem um bom beijo e abraço logo pela manhã, e ela também faz questão, mesmo correndo o risco de pegar gripe :P
Um beijo D. Teca. Que dia das mães estranho hein? Obrigado por tudo, abraços.
Acho justo contar como começou o dia das mães da minha mãe, a Maria de Fátima, ou Teca, como todos a conhecem, e creio que este está passando longe de ser um dia das mães perfeito.
Tudo começou pouco mais da meia noite, quando senti que a gripe que tive semana passada, e que me parecia curada, estava voltando com força total. Com o peito pesado (quem tem bronquite asmática sabe bem do que estou falando) fui deitar bem mais cedo que de costume para um sábado, bem agasalhado e com a esperança de que estaria bem hoje de manhã.
Mas que nada. Lá pelas três da madrugada acordei assustado, com a cabeça doendo muito e o peito pesado ainda mais pesado. No mesmo instante tive uma certeza: era falta de ar. Acordei meu irmão que acordou minha mãe, então se iniciou a rotina de quem tem filho com bronquite: procurar atendimento médico o mais rápido possível, fazendo massagem nas costas dele para que respire melhor.
Morar numa cidade de interior com menos de 3 mil habitantes tem suas (algumas vezes muitas) desvantagens, como a falta de pronto socorro. O mais próximo fica a 60 km, em Presidente Prudente. Minha mãe quis ligar para chamar uma ambulância, insisti que não estava tão ruim assim, bastava tomar a medicação na farmácia que ia melhorar. Ela, claro, relutou, mas dei o melhor sorriso que pude e ficou decidido: iríamos à farmácia. E não, a farmácia daqui não fica plantão, o jeito é se esguelar embaixo da janela do farmacêutico, mas isso não é um problema, mãe faz de tudo para ajudar um filho.
Depois de tomar duas injeções fomos pra casa - no carro do farmacêutico (esta é uma vantagem de se morar em cidade pequena), adormeci rápido e acordei quase agora um pouco melhor.
Queria postar alguma coisa mais elaborada, mas me faltam forças, terminando aqui vou me deitar. Só lerei o post dos outros participantes amanhã, então até lá. Ah, a Vanessa publicou um excelente post que fala sobre o que é ser mãe aqui, não deixe de ler. E aqui você vê os links para os outros participantes.
E não, uma "mera" crise asmática não é - nem foi - desculpa para deixar minha mãe sem um bom beijo e abraço logo pela manhã, e ela também faz questão, mesmo correndo o risco de pegar gripe :P
Um beijo D. Teca. Que dia das mães estranho hein? Obrigado por tudo, abraços.
1 comentários:
Antes do Intense Debate dar pau, em 18 de maio de 2009, aqui existiam 8 comentários.
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