Primeiro um esclarecimento: não os ouvi por inteiro e, sinceramente, duvido que alguém o faça. Um álbum com 12 ou 16 músicas é uma obra muito grande para se ouvir por inteiro, então acabamos nos apegando àquelas que se tornaram a música de trabalho da banda, ou, no máximo, vamos até a metade, onde, cadencialmente falando, o auge musical deveria ter sido alcançado. Mas este post já tem conjecturas demais.
Então, partindo para o que interessa, faço esta pequena lista com base nas músicas que mais estou ouvindo no momento e a que álbum ela pertence, o que pode levar a uma imensa contradição quanto ao gosto musical e tudo o mais, mas fazer quê, quem disse que listas são coerentes?
1. Hi Infidelity – REO Speedwagon (1980)
Nem me lembro ao certo da maneira como conheci o REO Speedwagon. O que sei bem é que não demorou muito para me tornar fã. Hi Infidelity, de 1980 é o nono álbum de estúdio da banda, tendo sido o álbum de rock mais vendido daquele ano e trás uma das minhas músicas preferidas da banda, que é:
A mais ouvida. Take It on the Run: Um rumor, uma menina, um menino e um pouco de esperança que tudo não passe de um mal entendido. Com uma guitarra marcante, a música começa mansinha e progride até chegar ao ápice. Só posso dizer que é ainda melhor ao vivo.
2. Together Through Life – Bob Dylan (2009)
Uma coisa é certa: Bob Dylan nunca fará um álbum como Desire, de 1976. É claro que, de lá para cá, ele lançou muita coisa boa, como Time Out of MInd de 1997, mas nada supera sua – ao menos na minha opinião – obra prima. Este Together Through Life me agradou cerca de 70%, o que de fato não é tão ruim, mas é muito abaixo do que esperava de um de meus artistas favoritos.
A mais ouvida. Beyond Here Lies Nothing: Primeira música de trabalho do álbum, é uma música romântica onde o bom e velho Bob diz a sua amada que não pode viver sem ela e o amor que chamam “deles”, com uma pegada que – contra a minha vontade – me lembrou o velho oeste! Viva Dylan e seus melhores dias.
3. Skeletal Lamping – Of Montreal (2008)
Vi uma vez um entrevista dos integrantes do Franz Ferdinand onde citavam o Of Montreal como uma das melhores bandas que estavam ouvindo. Eles até mesmo elogiaram o fato de serem bastante experimentais e alternativos, o que é muita esperteza da parte dos caras do Franz Ferdinand admirarem a alternatividade alheia enquanto suas músicas são e continuam bem redondinhas. Of Montreal é uma banda para se ouvir no mp3, a não ser que você esteja disposto a enfrentar todos os olhares tortos que seus vizinhos direcionarão para você. O interessante é que o vocalista, Kevin Barnes, criou uma personagem para narrar o disco – no caso um transexual negro de 40 anos chamado George Fruit, que usa de seus mais diversos tons de voz para narrar suas peripécias.
A mais ouvida. For Our Elegante Castle: Com algumas conotações sexuais – ao menos que minha mente seja bastante suja, o trecho We can do it softcore if you want / But you should know I take it both ways, é bem espertinho. A música empolga com uma batida bem ritmada e vocais perfeitamente sincronizados. Só não chamo de pop dançante porque seria quase que uma ofensa.
4. Invincible – Michael Jackson (2001)
O obscuro álbum do Rei do Pop que a Sony gastou milhões para produzir e depois tirou das lojas por birra do presidente da gravadora. De um modo geral é um álbum diferente dos anteriores na medida em que é mais maduro e não tão cheio de força quanto Dangerous, por exemplo, talvez isso se deva a Michael ser um artista mais experiente e consciente da sua realidade quando o compôs, ou talvez não. Só sei que é diferente, e, justamente por isso, melhor.
A mais ouvida. Unbreakable: música que abre o disco e onde o moço se diz intocável, inquebrável e que tem uma temática bastante biográfica, como nos versos: Seems like you'd know by now, when and how I get down / And with all that I've been through, I'm still around (Mais ou menos: Parece que você já sabe, quando e como eu danço / E com tudo o que eu passei, eu ainda estou aí)
5. Lost Highway – Willie Nelson (2009)
Sinceramente nunca havia escutado nada de Willie Nelson até topar com seu novo cd. Não tenho base para traçar comparativos ou coisas assim, mas estou curtindo bastante, é bem mais comercial que esperava.
A mais ouvida. Maria (Shut up and Kiss Me): O trecho a seguir dá uma boa idéia do clima da música: Maria, shut up and kiss me / Stop shaking, stad up and hold me. / I bet you’re gonna miss me. / You need me, believe me. / Maria shut u and kiss me. / You’re crazy and it turns me on and on / The way of carrying on.
Até que a lista não ficou tão incoerente assim. Como diria John Denver: Thank’s God, I’m a country boy!
5 comentários:
Michael é o cara. Meu ídolo. Unbreakable. Invencible.
Marina,
O álbum é excelente, "redondinho", também gosto muito da Speachless. Sensacional.
ain... eu adoro invincible... e o curioso e que foi considerado o pior cd de Michael.
Oi querido,
Hoje vim te fazer um convite. Adoraria que participasse de minha primeira coletiva em comemoração ao níver do meu blog, topas!!!
Será dia 28 deste mês, de um pulinho lá no blog para ver os detalhes.
Tua presença é muito importante, viu!
Doce beijo na alma...
Mauri,
Também não entendi esta. Tá certo que não é o melhor, mas tabém não é o pior. Vai entender esses críticos.
Postar um comentário
Os comentários aqui publicados são de total responsabilidade de seu respectivo autor, e não representa, necessarimente, a opinião do blog Luciano A.Santos ,de seu autor, ou seus associados e/ou prestadores de serviços.
Nenhum comentário aqui publicado sofre qualquer tipo de edição e/ou manipulação, porém o autor do blog se reserva o direito de excluir todo e qualquer comentário que apresente temática ofensiva, palavras de baixo calão, e qualquer tipo de preconceito e/ou discriminação racial.