Apesar da estranheza que o título deste post possa causar, posso assegurar que, ao menos para mim, 2008 foi, sim, um ano ímpar. Isto por causa de seus altos e baixos, de suas reviravoltas e desagradáveis surpresas.
Vou tentar me explicar.
2008 começou sendo o melhor ano da minha vida, com minha aprovação, no começo do ano, em um concurso na prefeitura. Para mim, emprego em cargo público sempre foi garantia de futuro certo. Tudo bem que ganhe menos que no setor privado, mas trás uma segurança e uma estabilidade muito maior. Sendo aprovado neste concurso, estaria tranquilo por um bom tempo, ao menos até me formar.
Emprego arrumado, devidamente empossado, começo a trabalhar e percebo que acertei na mosca ao escolher este cargo (Encarregado de Tributação), pois, em cidade pequena, cuidar dos tributos até que é tarefa fácil.
Tudo parecia bem, até que, 20 dias depois de começar a trabalhar meu pai falece inesperadamente, justamente num momento em que seu médico diz que ele nunca esteve tão bem; e quando as coisas estavam começando a melhorar graças ao meu trabalho. A vida é foda.
A estrutura de minha família ficou seriamente abalada com a perda, não esperávamos por isso e, no final das contas, ninguém (em estado mental são) espera que seu pai virá a falecer antes dos 55 anos, e tampouco abruptamente.
Se teve uma coisa que me segurou foi minha fé. Num primeiro momento, a dor da perda nos parece insuportável, mas enfim nos sentimos reconfortados, para mim, Deus é quem dá este conforto, e pensar que "Ele não leva ninguém, mas sim acolhe quem vai" me ajudou a digerir o ocorrido e aprender a como conviver com isso.
Mas os dias passam, e nada como um dia após o outro.
Se for pôr na balança, 2008 foi um ano péssimo. Trocaria tudo de bom que consegui este ano pelo que de pior aconteceu a mim e minha família. Mas as coisas não são tão simples.
Por isso 2008 foi um ano ímpar, pois me trouxe uma grande alegria seguida de uma perda quase insuportável.
Que 2009 seja um ano melhor, e sem surpresas.
***
Não gostei de escrever este post, ele me trouxe lembranças desconfortáveis, mas acho que ele era necessário. Porém ele vai ficar assim, sem uma segunda lida, sem uma revisão.
Vou tentar me explicar.
2008 começou sendo o melhor ano da minha vida, com minha aprovação, no começo do ano, em um concurso na prefeitura. Para mim, emprego em cargo público sempre foi garantia de futuro certo. Tudo bem que ganhe menos que no setor privado, mas trás uma segurança e uma estabilidade muito maior. Sendo aprovado neste concurso, estaria tranquilo por um bom tempo, ao menos até me formar.
Emprego arrumado, devidamente empossado, começo a trabalhar e percebo que acertei na mosca ao escolher este cargo (Encarregado de Tributação), pois, em cidade pequena, cuidar dos tributos até que é tarefa fácil.
Tudo parecia bem, até que, 20 dias depois de começar a trabalhar meu pai falece inesperadamente, justamente num momento em que seu médico diz que ele nunca esteve tão bem; e quando as coisas estavam começando a melhorar graças ao meu trabalho. A vida é foda.
A estrutura de minha família ficou seriamente abalada com a perda, não esperávamos por isso e, no final das contas, ninguém (em estado mental são) espera que seu pai virá a falecer antes dos 55 anos, e tampouco abruptamente.
Se teve uma coisa que me segurou foi minha fé. Num primeiro momento, a dor da perda nos parece insuportável, mas enfim nos sentimos reconfortados, para mim, Deus é quem dá este conforto, e pensar que "Ele não leva ninguém, mas sim acolhe quem vai" me ajudou a digerir o ocorrido e aprender a como conviver com isso.
Mas os dias passam, e nada como um dia após o outro.
Se for pôr na balança, 2008 foi um ano péssimo. Trocaria tudo de bom que consegui este ano pelo que de pior aconteceu a mim e minha família. Mas as coisas não são tão simples.
Por isso 2008 foi um ano ímpar, pois me trouxe uma grande alegria seguida de uma perda quase insuportável.
Que 2009 seja um ano melhor, e sem surpresas.
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Não gostei de escrever este post, ele me trouxe lembranças desconfortáveis, mas acho que ele era necessário. Porém ele vai ficar assim, sem uma segunda lida, sem uma revisão.
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